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SETEMBRO 2010

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TENDÊNCIAS EM GERENCIAMENTOS DE PROJETOS

Entrevista com Ricardo Vargas

Autor: Edivandro Carlos Conforto

Neste mês entrevistamos Ricardo Vargas, um dos mais influentes especialistas em gerenciamento de projetos, portfólio e riscos do mercado. Autor de vários livros sobre o assunto, com mais de 220 mil cópias distribuídas mundialmente, Ricardo Vargas dispensa apresentações.

Nossa entrevista teve como objetivo discutir aspectos importantes para o futuro do gerenciamento de projetos sob a ótica de um especialista com ampla experiência em projetos nacionais e internacionais. Veja a seguir a entrevista na íntegra.

e-News PMI: Com a crescente divulgação e utilização das chamadas "metodologias ágeis", você acredita na consolidação dessas metodologias, principalmente quando se trata de sua aplicação em outros tipos de indústria, não apenas de software?

Ricardo Vargas: Eu acho que as metodologias ágeis, assim como Prince2 e GTD (Get Things Done), são modelos extremamente úteis. Contudo, eu tenho muitas questões sem resposta quanto a esta ideologia de que o “novo” sempre vem substituir o “velho”. Na verdade, o que todos nós buscamos são bons resultados nos projetos. Esses resultados, muitas vezes, são frutos da mistura de vários modelos e conceitos. Eu sou CSM, fiz o curso de SCRUM, e fiz questão de fazer isso ano passado, enquanto era chairman do PMI. Fiz isso para desmitificar aquela visão de que advogo em favor exclusivo do PMI®. Eu pessoalmente achei muito interessante o processo SCRUM. Chamaram a minha atenção a parte de comunicação e o Daily SCRUM. Agora eu entendo que SCRUM precisa superar alguns desafios também para se estabelecer fora do cenário de tecnologia. Dou como exemplo a questão de escopo incremental e o processo incremental de trabalho. Ressalto que o SCRUM, bem como outros modelos ágeis, veio para ficar, e continuará evoluindo dentro de seu segmento, mas esses modelos terão grande resistência para serem aplicados em outras indústrias, porque eles foram desenvolvidos na área de software. E sabe-se que os projetos desenvolvidos na área de software possuem uma adaptabilidade maior do que em outros segmentos. Eu, inclusive, já discuti a viabilidade desses modelos em outros tipos de projetos com profissionais que trabalham com modelos ágeis. Por exemplo: é possível adotar esses modelos para o gerenciamento de um projeto, com escopo incremental, para construir uma plataforma de petróleo, ou uma refinaria, orçada em 8 ou 10 bilhões de dólares? Temos um grande desafio e, até hoje, eu não consegui enxergar uma solução plausível.

e-News PMI: Qual é sua opinião sobre o papel dessas “abordagens ágeis” para a evolução da teoria e prática de gerenciamento de projetos?

Ricardo Vargas: Eu considero fundamental que o gerente de projetos tenha bom senso e a mente aberta para novas abordagens. Eu acho inadequado, por exemplo, profissionais certificados PMP® acharem que o PMBOK® é a solução para todas as dificuldades. Do mesmo modo, temos alguns profissionais que trabalham com metodologias ágeis que pregam que o PMBOK® é burocrático, ou que não tem utilidade em projetos conduzidos na área de software. A solução, muitas vezes, pode estar no meio termo, no equilíbrio de teorias e práticas de diversas abordagens de gerenciamento de projetos, utilizando PMBOK®, SCRUM e tudo o mais que vier por aí. Eu procuro estudar e compreender melhor todos esses modelos e, todos os dias, procuro estar atualizado quanto ao surgimento de novas abordagens e práticas de gerenciamento de projetos para, na medida do possível, incorporar tudo isso no meu dia a dia, no meu trabalho. Fazendo uma analogia com o canivete suíço, na minha opinião, a melhor solução é poder contar com várias soluções, uma para cada situação, tipo de projeto, ambiente organizacional. Posso ter projetos em que os modelos ágeis se encaixam melhor e projetos cujo gerenciamento deva ser nos moldes tradicionais. Em outros projetos, posso misturar duas abordagens, por exemplo, PMBOK® com PRINCE2®. Não vejo problema nisso, uma vez que estamos buscando melhores resultados.

e-News PMI: Considerando a “geração Y" e a necessidade de desenvolver equipes multidisciplinares com elevado grau de autogestão e auto-organização, quais serão as principais competências e conhecimentos que um gerente de projetos do futuro precisará desenvolver? Qual será o seu papel na gestão dessas equipes?

Ricardo Vargas: Indiscutivelmente, as principais competências de um gerente de projetos serão as habilidades humanas. Eu traduzo essas habilidades como a capacidade de trabalhar em equipe, a de trabalhar sob pressão e a de ter tranquilidade, mesmo trabalhando em um ambiente de elevada pressão por resultados. Destaco também a habilidade para negociar. Entendo que essas habilidades serão muito mais valorizadas do que os conhecimentos técnicos. A capacidade técnica vem da equipe, e não necessariamente dos gestores, ou seja, o gerente de projetos não precisa ser bom tecnicamente para gerenciar o projeto. As habilidades humanas faltam na maioria das vezes porque a maior parte dos gerentes de projetos tem formação técnica, é formada por engenheiros, profissionais de tecnologia, cujas competências e habilidades humanas foram muito pouco abordadas durante a formação tradicional. São profissionais que têm maior habilidade com números, software, automação, porém, em muitos casos, enfrentam dificuldades em interagir e em gerenciar outras pessoas.

e-News PMI: Qual será o papel das mídias sociais no gerenciamento de projetos no futuro? É possível melhorar a comunicação entre os membros da equipe utilizando essas ferramentas?

Ricardo Vargas: O papel das mídias sociais vai depender da quebra de paradigmas, não somente para o gerenciamento de projetos, mas para toda a sociedade. Trata-se de uma nova forma de se comunicar, uma nova forma de colaborar e de produzir. Eu acho que, dentro de uma equipe de projeto, os membros podem fazer uso dessas mídias. Eu conheço exemplos de equipes que usam ferramentas como Twitter para postar comunicação sobre projetos, dentro de um grupo restrito de usuários. Eu conheço também empresas que possuem páginas colaborativas, desenvolvem conteúdo de forma colaborativa, usando blogs, Facebook e diversas outras mídias. É uma tendência crescente, que vai levar a um dinamismo na comunicação em termos de velocidade e, claro, ao surgimento de novos paradigmas, por exemplo, a uma discussão interessante sobre a propriedade intelectual. Como tratar a propriedade intelectual sob a ótica do trabalho colaborativo? Temos um bom exemplo, a Wikipédia. Os desafios ainda são muitos e, com certeza, teremos muitas discussões sobre o assunto.

e-News PMI: Diante da crescente demanda por produtos e serviços inovadores, o gerente de projetos do futuro deverá desenvolver novas competências e conhecimentos em outras áreas do conhecimento?

Ricardo Vargas: Como já mencionei anteriormente, as competências humanas, de relacionamento e trabalho em equipe, serão vitais para os futuros gerentes de projeto. A maior parte dos gerentes de projetos que eu conheço apresenta dificuldades e enfrenta desafios com relação às habilidades humanas. Isso porque, realmente, nós não somos treinados nesses aspectos e sentimos dificuldades nessa área do gerenciamento de projetos. Sem dúvida, para sermos criativos, pensarmos em inovação, gerarmos ideias, nós precisamos pensar de um modo diferente, e isso pode ser facilitado se soubermos trabalhar em equipe, compartilhando ideias e conhecimento.

e-News PMI: Na sua opinião, qual será o papel do PMI® para a contínua evolução da profissão de gerente de projetos?

Ricardo Vargas: Seria interessante estender essa pergunta para todas as associações ligadas ao gerenciamento de projetos, não somente o PMI®. Uma associação é como se fosse um catalisador. Um catalisador de energia, de trabalho, de processos, que vai permitir que as pessoas alcancem seus objetivos com maior velocidade e qualidade. O papel dessas associações é cada vez maior e mais importante, desde que sejam capazes de acompanhar e evoluir no ritmo com que o mundo anda, o ritmo com que as coisas acontecem, o ritmo das demandas de mercado e dos profissionais de gerenciamento de projetos. Se existir uma associação com um ponto de vista restritivo, limitado, cujo objetivo seja criar “muros” e não “pontes”, ela pode acarretar problemas sérios na perpetuação dessas entidades.

e-News PMI: Em que aspectos do gerenciamento de projetos as pesquisas acadêmicas podem contribuir para a evolução dos conhecimentos nessa área nos próximos anos? Em sua opinião, qual área requer mais atenção dos pesquisadores de gerenciamento de projetos?

Ricardo Vargas: Quero salientar que sou totalmente favorável à pesquisa acadêmica na área de gerenciamento de projetos. Boa parte do que nós utilizamos hoje, de tudo que consumimos em termos de conhecimentos, práticas e ferramentas em gerenciamento de projetos, sem dúvida, há alguns anos foi objeto de estudo. Tenho a maior admiração por esse trabalho de pesquisa e acho que ele contribui muito para nossa profissão. Eu vejo como uma área muito importante a ser pesquisada a de risco e a sua correlação com o comportamento das pessoas diante dos riscos ou de oportunidades: o comportamento humano e a percepção do risco, não necessariamente o conceito de probabilidade e impacto, mas como as pessoas se comportam diante do risco? Como a falta de conhecimento sobre um determinado assunto ou tecnologia faz com que eu perceba ou não um risco? E aquele que detém o conhecimento, será que é capaz de perceber esse risco de outra forma? Nesse contexto, a volatilidade é um disparador de riscos, que podem ser ameaças ou oportunidades. Como é possível minimizar as ameaças e potencializar as oportunidades em um cenário de absoluta incerteza? Entendo como uma potencial oportunidade para pesquisas futuras a melhor compreensão desses aspectos com o comportamento das pessoas nesses ambientes.

e-News PMI: É crescente o número de empresas de diferentes setores da economia que adotam os conceitos de gerenciamento de projetos. Soma-se esse resultado às dificuldades relacionadas com a ausência de conhecimento nesses conceitos. Nesse contexto, você acredita que o gerenciamento de projetos deva ser uma disciplina obrigatória em todos os cursos, não somente naqueles mais tradicionais como administração, engenharia e tecnologia da informação?

Ricardo Vargas: Eu não acredito que a obrigatoriedade seja a solução. Na minha opinião, é preciso que as pessoas e empresas enxerguem valor nos conhecimentos de gerenciamento de projetos. Daí em diante será um processo natural, em que as universidades passarão a oferecer essa disciplina em todos os cursos. Existe outro fato, que é o crescimento exponencial do número de empresas que oferecem cursos e treinamentos em gerenciamento de projetos. Quando comecei minha carreira em gerenciamento de projetos, isso era um silo, era muito específica, muito pouca gente tinha conhecimento sobre gerenciamento de projetos. Hoje nós vemos esses conhecimentos expandindo de forma sistemática, numa velocidade espantosa. Particularmente, sou contra qualquer obrigatoriedade no ensino de gerenciamento de projetos. As escolas e organizações precisam ver isso como um diferencial e, dessa forma, adotar a capacitação em gerenciamento de projetos. Não acho que o nosso problema é uma questão de capacitação formal, mesmo porque temos excelentes escolas, com uma excelente formação, do ponto de vista teórico. Então, o que falta é vivência no dia a dia de um gerente de projetos. Falta experiência prática! Faltam pessoas com habilidade, comprometimento e interesse para aplicar os conhecimentos teóricos na prática.

e-News PMI: Qual sua opinião sobre a forma como são ministrados os cursos e disciplinas de gerenciamento de projetos? Existe alguma tendência que poderá inovar os cursos e treinamentos na área?

Ricardo Vargas: Em todo segmento de negócio, temos bons profissionais e aqueles profissionais medianos. Temos aqueles bem-intencionados e aqueles mal-intencionados. O aspecto positivo que vejo no brasileiro é o seu lado criativo. É possível encontrar vários cursos com modelos inovadores, que buscam simplificar o processo de aprendizado. Considero a área de educação em gerenciamento de projetos bem-desenvolvida, com muitas oportunidades. Por outro lado, o que me preocupa são pessoas que acabam de fazer o seu MBA ou especialização em gerenciamento de projetos, ou mesmo tiram certificação PMP®, e começam a se julgar tão conhecedoras de gerenciamento de projetos que se lançam no ensino e treinamento de gerenciamento de projetos, achando que são capazes de ensinar esses conceitos. Destaco que existe uma grande diferença entre aluno e professor. Ser professor não é ter capacidade para ler slides. Ler slides é o de menos! Ou mesmo decorar os processos do PMBOK®. Na verdade, o que precisamos, com força e com muita intensidade, é desenvolver o processo completo e inovador de capacitação das pessoas, baseado na experiência prática, em casos práticos em situações reais do dia a dia de um gerente de projetos. Ressalto que o ensino não deve se basear exclusivamente nos conhecimentos teóricos. Em termos de tendências e novas ferramentas para o ensino, eu tenho receio quanto à contribuição da educação a distância. Atualmente o que vejo com muito rigor e que traz resultados é o uso de casos práticos e discussão desses casos em sala de aula.

e-News PMI: A cultura de gerenciamento de portfólio de projetos pode trazer benefícios desde a priorização e seleção adequada dos projetos com base em critérios de viabilidade financeira, estratégica, partes interessadas, etc. Sendo assim, qual nível de maturidade em gerenciamento de projetos as empresas brasileiras precisam ter para usufruir desse processo?

Ricardo Vargas: Antes de tudo, para a gestão de portfólio funcionar é preciso que a empresa tenha uma estratégia bem definida. Se a empresa não possuir nenhum tipo de planejamento ou direcionamento estratégico, implantar gerenciamento de portfólio não servirá para nada. Não ficará claro para a empresa qual será o alinhamento estratégico necessário para priorizar os projetos, não necessariamente com base exclusivamente em aspectos financeiros. É preciso ter uma visão ampla. E, além disso, a maturidade no gerenciamento de portfólio se desenvolve de cima para baixo. Eu, por exemplo, conheço empresas que não têm tanta habilidade para gerenciar os projetos, mas que fizeram um bom trabalho de implantação da gestão de portfólio, cujos resultados são muito úteis para pelo menos saber quais projetos precisam ser feitos e estão mais alinhados à estratégia. Eu, pessoalmente, não enxergo restrições em implantar o gerenciamento de portfólio primeiro, desde que haja uma estratégia bem definida, um plano estratégico.

e-News PMI: Por que, na sua opinião, o gerenciamento de projetos vem ganhando tantos adeptos?

Ricardo Vargas: Na minha opinião, o gerenciamento tem ganhado terreno e muitos adeptos porque o mundo tem se tornado mais projetizado. As pessoas têm menos rotina, vivem em ambientes de mais instabilidade, onde o tipo de ferramenta, o tipo de conceito, o tipo de visão do trabalho que a pessoa precisa ter é uma visão por projeto. É por isso que o gerenciamento de projetos cresce exponencialmente. A realidade do mundo está mais projetizada!

e-News PMI: Considerando o atual contexto econômico, quais as perspectivas para a demanda por gerenciamento de projetos? Continuará crescendo? Quais os impactos desse contexto para o gerenciamento de projetos?

Ricardo Vargas: Bem, o contexto econômico que eu gostaria de enfatizar está aqui, é o Brasil. Separando nosso contexto do mundo, o Brasil está em um momento muito importante de sua história. Esse é um momento que, se soubermos aproveitar, será singular no que tange ao crescimento econômico e desenvolvimento do país. Certamente, para a nossa geração, já é o momento mais singular por diversas razões. Eu acho que há uma grande demanda por gerentes de projetos qualificados e, nesse sentido, destaco aqueles com experiência, conhecimentos e competências singulares. Não podemos dizer que qualquer pessoa que fez um treinamento em gerenciamento de projetos estará qualificada para gerenciar projetos. Para as pessoas que têm conhecimento e experiência, e são bons gerentes de projeto, a crise vai passar longe! Para as pessoas que ainda não possuem grandes experiências e vivência no gerenciamento de projetos, eu sugiro que se agrupem, busquem trabalhar com pessoas experientes, para aprender e adquirir know-how. O que eu vejo, em muitos casos, e isso me preocupa, são pessoas não qualificadas trabalhando fortemente com projetos, tomando decisões equivocadas e não entregando resultados, gerando no cliente a percepção de que gerenciamento de projetos não funciona. Isso é um grande risco que enfrentamos em nossa profissão, a atuação de profissionais não qualificados.

e-News PMI: O Brasil está preparado para os projetos oriundos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016? Existem gerentes de projetos suficientes e preparados para conduzir esses projetos?

Ricardo Vargas: Minha resposta é não! Nós não temos profissionais qualificados suficientes para essa oferta de projetos oriunda da copa e das olimpíadas. Nós temos uma motivação muito grande e uma capacidade excepcional, mas não podemos dizer que estamos preparados. Não temos gente qualificada e preparada em quantidade necessária, pronta para esse tipo de trabalho, para atender a demanda proveniente do ótimo cenário que temos no Brasil. Porém, isso não significa que nós não possamos ter esses profissionais em algum tempo. Temos que investir fortemente em qualificação dessas pessoas, buscar e contratar as pessoas mais qualificadas do mercado para gerenciar esses projetos, pois eles, a exemplo do pré-sal e de grandes projetos de infraestrutura que teremos de conduzir, não podem falhar. Se esses projetos falharem, nós corremos o risco de perder não somente o esforço e investimento de uma década, mas talvez de um século, e, com isso, a janela de oportunidades pode se fechar para o Brasil por um longo período. Dificilmente teremos tão cedo um cenário favorável como este que está se projetando para os próximos seis a oito anos. Precisamos começar esse processo de formação imediatamente, já deveríamos ter começado há um ano, mas ainda dá tempo, é possível revertemos esse tempo perdido em resultados. Eu acho de grande valor iniciativas como esta entrevista do PMI e-News Chapter São Paulo para a divulgação e conscientização sobre essa oportunidade que todos nós temos e que certamente não podemos perder. É um compromisso com nós mesmos e com a nossa sociedade.

AGRADECIMENTOS, por Ricardo Vargas
Eu gostaria de agradecer a vocês pela oportunidade, espero ter contribuído para a revista e fico muito feliz em saber que o PMI, por meio de suas ações e também por meio da e-News esteja pensando e projetando o futuro, ajudando a formar a opinião dos nossos gerentes de projeto. Grande abraço e muito obrigado!

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Ricardo Viana Vargas é especialista em gerenciamento de projetos, portfólio e riscos. Foi, nos últimos 15 anos, responsável por mais de 80 projetos de grande porte em diversos países. Foi o primeiro voluntário latino-americano a ser eleito para exercer a função de presidente do conselho diretor (Chairman) do Project Management Institute (PMI). É autor de dez livros sobre gerenciamento de projetos, publicados em português e inglês, com mais de 220 mil exemplares vendidos mundialmente. Para mais informações sobre Ricardo Vargas visite sua página em www.ricardo-vargas.com

 

 

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